segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Japa doido!

Estava eu na balada, dançando no meu canto, quase escondida, quando chega um japa para falar comigo. Eu normalmente não gosto deste tipo de abordagem, mas a impressão que eu tive é que ele não estava me abordando, e sim batendo um longo papo com a parede atrás de mim. Sim, eu juro por Deus! Eu ainda pensei: "Nossa, o cara está tão bêbado que está conversando com a parede...". E continuei dançando, na boa. Aí eu escuto ele dar um berro: "Você não ouviu nada do que eu disse, né???????????????"
E então percebi que o diálogo era comigo, embora o olhar dele estivesse fixo na parede. Bom, eu não respondi nada e continuei dançando, mas aí lá veio ele falar, desta vez berrando na minha orelha. O som estava no último volume, e a música era um rock meio pesado, para meu desespero, então não consegui entender tudo o que o cara disse. Mas poderia traduzir mais ou menos assim:
JAPA: Eu faço parte da Congregação Sei lá do Que do Belenzinho, e nós estudamos sei lá o que e analisamos sei lá o quê. Hoje eu estou me formando como líder da Congregação, e nós temos um ritual sei lá do quê, e hoje o meu desafio aqui é cumprimentar três mulheres... (eu estou fazendo um resumo do que foi dito, porque todo o conteúdo levou uns 15 minutos para ser explicado)
EU: OK, já me cumprimentou. Prazer. Agora pode ir. (virei o cara de costas e empurrei o rapaz delicadamente, como quem diz "Cai fora!")
JAPA: Você não está entendendo. Hoje eu estou aqui por mim mesmo. Não há conexão com a Congregação.
Puta papo de louco que fugiu do hospício! Parecia que o cara pertencia a uma sociedade secreta de pirados e achava que eu estava profundamente impressionada com aquele mistério todo. Ou então estava prestes a me revelar que era, na verdade, o Spectroman, e que iria logo sair por aí voando com sua roupinha com zíper atrás. Eu virei de costas para ele, para cortar o papo de vez. Quem sabe o japa, bêbado como estava, continuaria seu brilhante diálogo com a parede, que poderia entendê-lo melhor do que eu. Mas ele não desistiu, e me puxou.
JAPA: Eu estou profundamente decepcionado. Você não é nada do que eu pensei que fosse? (?????????????????????????)
EU: Desculpa, cara, eu só quero dançar, tá? Não estou a fim de conversa. Na boa.
JAPA: Mulheres... só pensam em dançar... não importa raça, cor, religião... só querem dançar, dançar...
EU: É, foi pra isso que eu vim aqui. Agora por favor, me deixe em paz! E o cara ainda insiste. JAPA: Meu, eu não entendo vocês. Compara o meu papo com o de qualquer cara aqui. Eu não chego junto dizendo "E aí, gata", e outras coisas. Eu tento puxar uma conversa interessante, mas acho que vocês não querem ouvir nunca. Eu sou melhor do que qualquer cara aqui.
Detalhe: o cara queria puxar um papo interessante sobre uma congregação de freaks no meio de uma pista de dança, com o som no último volume, e ainda por cima mais bêbado que um gambá, e conversando com a parede. É uma lógica meio estranha...
Bom, aí eu ignorei mesmo e ele foi embora. Dali a alguns minutos, voltou. E quando eu vi o cara se aproximando, fugi para outro canto. E aí ele ficou pentelhando a minha amiga. E eu gritava pra ela, do outro lado da caixa de som: "Precisa de uma garrafa para quebrar na cabeça desse idiota??" Mas ela não ouvia... Quando o cara saiu e eu voltei para o meu lugar, fiquei sabendo que uma das maiores pérolas do cara para a minha amiga foi:
JAPA: Uma última pergunta... o que é que me impede de irmos para a sua casa esta noite?Eu,você e sua amiga!
Bom, depois disso, eu me pergunto por que a carrocinha deixa esses exemplares soltos pelas ruas!

13 comentários:

Ricardo Rayol disse...

Fabiana

Você foi vítima de uma sociedade secreta denominada Amigos do National Kid. Tenha cuidado. Por acaso ele encostou em você? isoto é, tocou em alguma parte do seu corpo? Caso positivo deve ter colocado um transmissor sub-sônico GPS. Neste exato momento ele monitora todas as suas atividades. vasculhe detalhadamente suas roupas. Outra coisa, eles estão numa cruzada contra as ninfas de urÂNUS. O menage a trois com duas mulheres é um ritual praticado antes da decapitação de ninfas suspeitas, maníacos!!! Sei disso pois tenho estudado há décadas várias sociedades secretas.

Rui Carlo disse...

Se o Japa só queria crau teria se saido melhor se fosse para as casas do ramo, onde com menos saliva e encheção teria aliviados os vasos seminiferos, o canal deferente, a próstata, a vesicula seminal e talvez ainda usasse o dedo médio da messalina como supositório... cara mais otário, espero q o resto da balada tenha sido legal...

Marcelo disse...

ainda bem q sou homem e nao passo por essas coisas hehehehe

Débora disse...

Oi,Vênus
Vc tb mora em São Paulo?Menina há muito não vou numa balada...A facul está me consumindo..mas,como tem Japa nesta terra!!rs eles são doidos,nénão?
Vou enviar meu msn por e-mail...para combinarmos...Pode deixar que ofereço a carona..hehe
Ah..mudei a proposta do Blog...ano novo..Blog novo..nem tanto!rs
bjs

.. disse...

Oi,querida
Quanto tempo,menina ...
Pelo jeito continua zoando por aí,sua baladeira!..e eu com preguiça até de blogar...Estou vaijando e aproveitando o verão aqui da Bahia...vem pra cá no Carnaval..hospedagem garantida!Agora estou em Itapoã,mas vou para Salvador no Carná...convite sincero,hein..
Bjs

Mari disse...

Olá,maluca
Nós 3 com muitas saudades....

japa na balada?Nunca vi ,menina,juro rsrsrs
Bjs
Aline

BETH ANAND disse...

Queridaaaa
Fiz um post...morrendo de saudades do Brasil,dos amigos de tudo...

E ao ler sobre as baladas..ai....eu até perdoaria este japa..só para estar aí..rs

bjs

Anônimo disse...

Tomara que o último que tenha saído, tenha se lembrado de fechar a porta... rsrsrsrs

Mari disse...

oi,linda
Me diga quem é o japa que eu quebro a cara dele..
Imagino esse cara dançando nas baladas cheio de saquê na cara!huahauhauhau

Ulisses disse...

Além de mala, não se tocava.

Marcos Pontes disse...

Eu não sei quem é mais bizonho, um cara como esse (e tá cheio disso por aí) ou quem cai no papo dele. Aliás, se cair no papo, merece o pentelho.

Anônimo disse...

Os nipônicos são doentes! Não tem explicação mais plausível... são traumatizados com o micro entre as pernas, a fisionomia que não se dá pra distinguir um japa de outro, a total falta de resistência ao álcool (fiquei sabendo que 1/2 copo de chopp já estraga o fígado de um lazarento desses) e, pior: por terem sido FILHOS de japoneses (que família poderia ser pior?).

Entenda os nipônicos, minha cara. O máximo que eles conhecem de mulher é de um programa "mulherpelada.exe" que eles mesmo desenvolvem no computador. Dá dó! Dá dó!

Abraços o/

Red disse...

Nada contra o uso dos meus textos em outros blogs, mas sem crédito não dá, né?

Isso é muito feio.